Olympus anuncia saída do mercado fotográfico

Por Gabi Pereira

Após 84 anos operando no ramo da fotografia, a tradicional marca fotográfica Olympus anuncia a venda de unidade de câmeras para a Japan Industrial Partners (JIP), conhecida por comprar a Vaio da Sony. A transição foi anunciada nesta quarta-feira, 24, e a compra será oficializada até setembro.  

A empresa já havia sofrendo prejuízos há três anos e no ano passado perdeu quase 160 milhões de dólares. Alguns dos fatores que fizeram com que a empresa fechasse no vermelho foram os avanços dos smartphones e as inovações das mirrorless de marcas concorrentes.   

Apesar da Olympus se destacar no mercado de câmeras digitais, a marca iniciou suas atividades como uma empresa de equipamentos ópticos, desenvolvendo microscópios e termômetros em 1919. A empresa japonesa lançou a sua primeira câmera fotográfica chamada Semi-Olympus I no ano de 1936. 

A marca vai continuar a desenvolver equipamentos médicos e científicos e também vai contribuir com a JIP. Aliás, para os entusiastas da antiga marca a Japan Industrial Partners informou que vai manter as linhas de produção, pesquisa e desenvolvimento da Olympus.

Foto de menino na praia coberto de óleo ganha prêmio internacional

Por Gabi Pereira

O fotógrafo Leo Malafaia venceu o Concurso Internacional de Fotografia de Imprensa Andrei Stenin pela foto de menino coberto de óleo na praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana de Recife. 

A imagem foi registrada no ano passado e ganhou repercussão mundial após jornais internacionais como The New York Times, dos EUA; El Clarín, da Argentina e The Guardian, do Reino Unido, publicarem a foto denunciando a tragédia ambiental nas praias brasileiras. Leo é o primeiro fotojornalista brasileiro a ganhar o prêmio Andrei Stenin, o concurso é direcionado a jovens fotojornalistas com idades entre 18 e 33 anos. 

A criança da foto usando um saco plástico como colete e coberto de óleo pelo corpo é Everton Miguel dos Santos, de 13 anos, filho de uma comerciante com ponto de venda na praia. Em entrevista ao portal G1 no ano passado, Everton explicou que a iniciativa de limpar a praia atingida por um vazamento de petróleo foi de ajudar o trabalho da mãe, Ivaneide Maria de Oliveira. 

Leo Malafaia tem 29 anos e atua na Folha de Pernambuco. Em entrevista para o veículo, o fotógrafo diusse estar feliz pelo reconhecimento e por ser o primeiro brasileiro a vencer o concurso.

Conheça os vencedores do concurso Fotógrafo do Ano da NASA

Por Gabi Pereira

A revista Air & Space divulgou no começo desta semana, 15, os vencedores do concurso Fotógrafo do Ano da NASA. A premiação foi criada por Maura White, chefe de imagens da missão no escritório de multimídia do Johnson Space Center, em Houston, nos EUA. O concurso é uma forma de reconhecer os fotógrafos profissionais que trabalham na agência espacial. 

De acordo com White, como eles trabalham para o governo federal, o reconhecimento do trabalho de um fotógrafo da NASA geralmente passa despercebido. Isso porque, quando as imagens são divulgadas, muitas das vezes, os créditos saem apenas como “Foto da NASA”. 

Esta é a segunda edição presidida por Maura White e o concurso é formado por quatro categorias: lugares, pessoas, retrato e documentação. Entre os especialistas que compõem o banco de jurados são o astronauta Don Petit e a editora de fotografia e ilustrações da revista Air & Space, Caroline Sheen. 

O fotógrafo Chris Gunn venceu em duas categorias: Lugares e Documentação. A primeira imagem é da Instalação de Desenvolvimento e Integração de Sistemas Espaciais. Na segunda foto, o fotógrafo registra o Telescópio Espacial James Webb.

Foto: Chris Gunn

Na categoria Pessoas, o fotógrafo vencedor foi Harlen Capen com a foto de técnicos trabalhando no supersônico Unitary Plan Wind Tunnel (UPWT). 

Foto: Harlen Capen

Jordan Salkin ganhou na categoria Retrato, o fotógrafo registrou Tim Bencic em um sistema de tomografia.

Foto: Jordan Salkin

Fotógrafo escocês cria piscina em floresta para registrar animais selvagens espelhados na água

Por Nana Tavares

Alan McFadyen criou uma espécie de piscina numa floresta, em Dumfries, na Escócia, com objetivo de fazer fotos de animais selvagem com reflexo no espelho d’água.

Durante três dias ele teve o árduo trabalho de escavar o buraco e encher com 200 baldes de água. Segundo o McFadyen, como no local havia pouca água, logo os animais surgiram, incluindo pássaros, texugos, esquilos e uma raposa, que era o principal propósito do projeto.

Foto: Alan McFadyen

“Eu tive que esperar cinco noites para pegar a raposa, mas tive muita atividade enquanto esperava”, disse McFadyen. 

Foto: Alan McFadyen

Você pode conhecer mais do trabalho do fotógrafo através da sua página no Instagram @alamcfadyen.

Foto: Alan McFadyen

Fotos: Alan McFadyen

Fotógrafos recriam princesas tradicionais da Disney exaltando a beleza negra

Por Nana Tavares 

Vocês gostam das tradicionais princesas dos contos de fadas ou preferem princesas reais? Pois bem, o casal de fotógrafos, Regis e Kahran, da CreativeSoul Photography, de Atlanda, nos Estados Unidos, realizou um ensaio inspirado nas princesas da Disney com meninas afro-americanas, buscando representar a diversidade cultural, étnica e social. E o resultado ficou maravilhoso!

“O objetivo é inspirar mais meninas ao redor do mundo a começar a se ver como princesas reais”, afirmou Kahran Bethencourt.

O projeto também conta com o trabalho da cabeleireira LaChanda Gatson, ela explica que sempre gostou das histórias de contos de fadas, mas precisava adaptá-las para sua realidade. 

“Adorei assistir e ler contos de fadas e fantasia. Muitas vezes eu reinventava esses personagens mais relacionáveis comigo e com minha cultura”, disse.

Criatividade na quarentena: fotógrafa cria foto de natureza com objetos de casa

Por Gabi Pereira

Impossibilitada de fotografar ao ar livre por conta da pandemia do novo coronavírus, a fotógrafa de viagens Erin Sullivan parece fazer bom uso do tempo da quarentena. Isso porque a fotógrafa de Los Angeles embarcou no projeto intitulado Our Great Indoors (Nosso Grande Interior), em que usa objetos de casa para simular fotos de natureza. 

Foto: Erin Sullivan

Sullivan quase sempre usa alimentos como melancia, macarrão, brócolis e cogumelos para montar os cenários e o uso de bonecos em miniaturas agregam na ilusão da fotografia ao ar livre. 

As fotos são publicadas em seu perfil no instagram junto às fotos de bastidores mostrando como são realizadas. Em uma publicação na rede social, a fotógrafa escreveu que muitos a perguntam se os cenários que ela cria são replicas de lugares reais. No texto, a fotógrafa afirma que sim, mas a ideia não é ser literal e completa: “Mais do que um lugar real onde estive, estou a misturar o literal com a fantasia e espero que o resultado seja um sentimento”.

(Fotos: Erin Sullivan)

As tristes fotografias de retratos da Era Vitoriana

Por Nana Tavares

Os retratos feitos nos séculos XIX e XX, na chamada Era Vitoriana, mostram adultos e crianças com expressões sérias e melancólicas, com total ausência de sorrisos ou simpatia. Mas qual o motivo de tanta tristeza?

Uma das razões para a seriedade é que era necessário ficar em uma posição imóvel por um certo período, pois as câmeras precisavam de um longo tempo de exposição para capturar a imagem, o que podia variar entre cinco minutos a meia hora imóvel.

Em alguns casos, os fotógrafos usavam suportes para manter o modelo fotografado numa posição em que não se mexesse, caso contrário, a imagem sairia borrada. 

Outro motivo para ausência de alegria, era porque naquela época, assim como na pintura, as pessoas ainda acreditavam que o riso era característica de um tolo ou um leviano, como bêbado ou bobo da corte e elas não queriam essa reputação. 

Mark Twain – escritor e humorista norte-americano

– Não há nada mais condenável a ficar para a posteridade do que um sorriso idiota e insensato capturado para a eternidade – afirmou o escritor e humorista norte-americano Mark Twain, no ano de 1913.

Fotografia de baleia com filhote ganha prêmio principal de 120 mil dólares

Por Nana Tavares

A foto de uma baleia jubarte dormindo ao lado do seu filhote de cerca de duas semanas de idade venceu o concurso de fotografia Hamdan International Photography Award 2020 (HIPA), patrocinado pelo xeique Hamdan bin Rashid bin Mohammed al Maktoum, príncipe herdeiro de Dubai, realizado no dia 7 de junho. Ela recebeu  o grande prêmio de 120 mil dólares (cerca de 600 mil reais).

A imagem foi feita pela fotógrafa oceonógrafa de baleias Jasmine Carey, no Reino de Toga, na Oceania. Ela usou uma Canon 5D MK IV em caixa estanque. 

O concurso premiou ainda fotógrafos da Índia, Iraque, México, China, Arábia Saudita, Polônia, Kuwait, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e Bélgica.

 

Sony World Photography Awards 2020 anuncia vencedores e imagens de tribo indígena vencem prêmio principal

Por Gabi Pereira

A Sony World Photography anunciou nesta segunda-feira, 08, os vencedores nas categorias profissional, aberto, estudante e juventude. O uruguaio Pablo Albarenga foi nomeado o Fotógrafo do Ano com a série Seeds of Resistance (Sementes da Resistência), que mostra a situação de povos indígenas na Amazônia como a luta pela preservação do território. As imagens foram capturadas via aérea e revela a forte aliança entre o índio e sua terra.

(Foto: Pablo Albarenga / Sony World Photography Awards 2020)

Tom Oldham, do Reino Unido, ganhou na categoria Fotógrafo Aberto do Ano com a imagem em preto e branco do vocalista da banda de rock alternativo Pixies, Charles Thompson mais conhecido pelo nome artístico Black Francis. A foto foi tirada originalmente para a revista MOJO. 

(Foto: Tom Oldham / Sony World Photography Awards 2020)

A série Aeiforia, de Ioanna Sakellaraki, ganhou na categoria Estudantes do Ano. A obra da fotógrafa aborda um tema atual e imprescindível, a sustentabilidade. As fotos noturnas de Ioanna retratam painéis solares, turbinas eólicas e fazendas de baterias usadas na ilha de Tilos, na Grécia. 

(Foto: Ioanna Sakellaraki / Sony World Photography Awards 2020)

Já na categoria Jovens do Ano venceu o fotógrafo de Taiwan Hsien-Pang Hsieh. Com a foto intitulada “Depressa”, o jovem fotógrafo de 19 anos mostra um artista de rua que aparenta estar andando rápido, mas na verdade está parado.  

(Foto: Hsien-Pang Hsieh / Sony World Photography Awards 2020)

Outras categorias gerais também foram anunciadas pela Sony World Photography Awards 2020 como Arquitetura, Documentário, Meio Ambiente, Paisagem, Mundo Natural e Vida Selvagem, Retrato, Esporte e Natureza Morta.

Abertas inscrições para concurso Critics’ Choice 2020

Por Nana Tavares

Estão abertas as inscrições para o concurso fotográfico Critics’ Choice 2020. O tema é livre e pode participar fotógrafos profissionais e amadores, a inscrição é gratuita para envio de uma foto, US$ 35 para 5 fotos e US$ 45 para participar com 10 fotos. 

Foto: Max Sturgeon

Os 10 vencedores receberão um prêmio de US$ 1 mil cada, além disso, os 60 melhores participarão de uma exposição fotográfica em Paris, em novembro deste ano. A inscrição é até o dia 24 de junho. Inscrição através do link.