Direito Autoral

Estão escondendo os fotógrafos!
Por Vera Lucas (*)
  A palavra é bem simples: crédito. Mas o significado dela, na mídia, é importantíssimo. Trata-se do nome do autor do texto, foto ou ilustração que foram publicados. Ele prova que determinado profissional escreveu, fotografou ou ilustrou o que saiu nos veículos de comunicação impressos e virtuais. E a maioria dos repórteres fotográficos que trabalha em assessorias de imprensa está sendo posta para escanteio.

  O esquema começou discretamente e hoje é prática comum. Alguns jornais, sites e revistas não mandam ninguém para cobrir pautas quando sabem que lá estarão assessores de imprensa. Mais tarde, um jornalista liga para a assessoria, apura os dados e pede que uma ou mais fotos sejam enviadas para o seu email. Ele faz o texto, a matéria é publicada e a foto sai sem assinatura ou com o crédito de divulgação.

  O termo divulgação é ético quando a reportagem promove algo ou alguém. Por exemplo, um restaurante, um artista… As respectivas assessorias de imprensa – que pagam aos seus jornalistas e fotógrafos – enviam para os veículos de comunicação o material dos clientes para ser divulgado. E soltam rojões quando emplacam de graça uma nota, uma foto, uma reportagem. Comprar espaço é muito, muito caro. Nesse caso, trata-se de uma troca. O veículo recebe – não pede! – o chamado release com as fotos, usa-os gratuitamente, e a assessoria consegue destaque para o quê ou quem está promovendo. São elas por elas.

  Aí, certos veículos, por falta de profissionais suficientes, resolveram misturar tudo e tirar proveito da situação. Quando o jornalista telefona solicitando o material – porque recebeu ordem para fazer isso -, garante que o crédito da foto será dado. Mente para não perder o emprego. Ao sair publicada, a foto é vista como se tivesse sido tirada pelo Além ou pela senhora divulgação.

  Por que os veículos de comunicação agem assim? Certamente não é por descuido… Os patrões têm medo de serem obrigados a pagar os direitos autorais – o que seria muito justo, aliás. Se não contratam repórteres fotográficos, que paguem ao profissional de fora. Entretanto, a principal reclamação da classe não é pela falta de pagamento, é pela ausência do crédito. Os fotógrafos enlouqueceram? Não. Os nomes deles publicados sob as fotos garantem a autoria e possibilita a realização de freelas remunerados.

  Realmente, é muito constrangedor para o repórter fotográfico mostrar o seu trabalho e não ter como provar que está falando a verdade. Ele apresenta o portfólio e afirma “eu tirei essa, essa eu fiz durante a ressaca, essa foi na implosão de um prédio…”. Sim, a fotografia está ali, mas o crédito, o nome dele, não! O possível cliente pode confiar ou duvidar da palavra do profissional. Segundo fontes de assessorias, a maioria não acredita. E lá se foi a possibilidade do repórter fotográfico ganhar um dinheiro extra.

  Os fotógrafos recebem mal e atualmente ainda enfrentam mais esse problema. Eles não podem denunciar abertamente o abuso sob risco de serem penalizados. Por isso, para mim, já passou da hora do sindicato da categoria se mexer para coibir o emprego errado da dona divulgação e encontrar uma forma desses repórteres fotográficos serem remunerados. A briga será justíssima.

*Vera Lucas é jornalista e escritora. Vera (veraguiomarlucas@gmail.com) é jornalista graduada pela UFRJ em 1981 e pós-graduada em Docência Superior (Universidade Estácio de Sá/2.000). É autora dos livros“Introdução ao Jornalismo”, “O texto para a Mídia Eletrônica” e “Comunicação Comunitária”, publicados pela Faculdade CCAA Editora. Já trabalhou em diversas redações de revistas, jornais e TVs nas funções de repórter, redatora, editora de texto e roteirista. Foi chefe da Assessoria de Comunicação (ASCOM) da Secretaria de Estado de Educação. Também atuou como professora universitária de Comunicação Social para graduação e pós-graduação. Seu blog é http://veralucas.wordpress.com/.

Conservação de equipamentos fotográficos

Limpeza e manutenção do equipamento fotográfico

Texto e fotos: Marcia Costa

   

     Uma dúvida comum a quem tem equipamento fotográfico, seja profissional ou não é: onde guardar e como limpar câmeras e objetivas? Vejamos algumas dicas importantes:

Equipamentos

     Para qualquer tipo de câmera, é importante não guardá-la com as pilhas ou baterias, pois elas podem liberar um líquido corrosivo e danificar seu equipamento. Este    também não precisa ficar guardado dentro da embalagem, na capinha bonita que você comprou, no fundo do armário, com outras coisas por cima para protege-lo.   A câmera também precisa ‘respirar’. O importante é que ela esteja em local seco, longe de umidade e poeira. Que pode ser até o seu guarda-roupa. Mas esse  deve estar afastado de  paredes úmidas, caso contrário seu equipamento corre riscos e o cuidado precisa ser redobrado.

    A umidade pode acarretar a proliferação de fungos em suas objetivas e a poeira pode danificar os contatos e atingir também o sensor.

     Se o local que você tem para guardar seu equipamento é o guarda roupa, reserve uma gaveta ou prateleira só para ele. E,  de vez em quando coloque para  pegar  ar e raios de Sol bem fracos, por 10 minutos, que pode ser quinzenal, se sua casa for muito úmida, para evitar os fungos (principalmente as câmeras e objetivas profissionais das DSLRs). E não esqueça que ela deve estar sem o cartão de memória e  bateria.

     Corpo e objetiva devem ser guardados separadamente, com suas respectivas tampas.  As objetivas podem ficar em  uma caixa de isopor. O corpo do lado de fora.  Sem capas, plásticos ou saquinhos de pano, utilize-os só para transporte.   Por falar em transporte, este deve ser feito em bolsas ou mochilas apropriadas, sem comida ou bebida junto. No caso das compactas, que cabem dentro de nossas bolsas, devem estar dentro de uma capa apropriada.

     Após a utilização do seu equipamento é importante que antes de guardá-lo você o limpe. Por quê? Para conservá-lo.

Limpeza equipamento

     Areia da praia e  maresia são inimigas  dos equipamentos eletrônicos, assim como a poeira. O manuseio do equipamento quando se está trabalhando em eventos e pegamos em copos úmidos ou comemos alguma coisa e não limpamos as mãos direito, transferimos gordura,  suor e umidade para ele. Por isso, antes de guardar seu equipamento após um trabalho, limpe-o bem. Isso vai ajudar na conservação do mesmo.  Tudo bem, se você chegou muito tarde e cansado (a). Pode deixar a limpeza para o dia seguinte, mas não deixe de fazê-lo, ok?

     As câmeras compactas podem ser limpas com lenço de papel ou um pano bem macio e seco, que não solte pelos. Este pano deve ser utilizado só para câmera. Nunca utilize produto de limpeza para isso  e limpe, inclusive, o vidro  da objetiva.

     Para as câmeras profissionais,  é recomendável a utilização de um kit de limpeza, para melhor executar esta tarefa. Este kit pode ser adquirido em qualquer loja de equipamentos fotográficos. Retire a objetiva do corpo da câmera, e os filtros das objetivas, se tiver,  para uma limpeza completa. Tire toda a poeira do equipamento com o pano e o pincel borrifador (corpo, objetivas, espelho, visor, filtros) e complete a limpeza das objetivas e filtros, com o papel umedecido com o líquido de limpeza. Finalize com cotonetes e o pincel nos cantinhos mais difíceis.

 

     Se você possui um flash externo, limpe-o com um paninho e guarde-o sem as pilhas.

    As câmeras DSLRs precisam de mais cuidados. Quando for  trocar as lente

Kit-limpeza

kit de limpeza para equipamentos profissionais

s, durante um trabalho,  desligue seu equipamento pra efetuar esta troca. Se estiver em local aberto e ventando, proteja com seu corpo até colocar uma lente e guardar a outra. Qualquer cisco ou poeira que entre no corpo da câmera poderá atingir o sensor.

    Não é aconselhável que você limpe o sensor. A não ser que você realmente saiba, pois ele é muito sensível e poderá ser danificado se esta limpeza não for feita corretamente com cuidado.

    Agora que você já sabe os cuidados que deve ter com seus equipamentos. Aproveite o máximo dele e produza ótimas fotos!!

 

 

Curso Básico de Fotografia

Mais uma turma
     Terminou no último dia 04 de junho mais uma turma do Curso Grande Angular. As aulas da  turma  de Fotografia Básica  aconteceram aos sábados de 9:00 às 13:00.  Foram cinco encontros nas mais belas paisagens do Rio, entre elas  Praia Vermelha, na Urca e o Jardim Botânico.
Curso Básico de Fotografia, aula prática no Jardim Botânico
Foto: Marcia Costa
     Nas aulas, sempre práticas, esta é uma característica do curso. Os alunos aprenderam a operar suas câmeras e utilizar os recursos necessários para uma boa foto, como: funções de obturador e diafragma, iso, WB, fotometria, flash e, também,  dicas de composição fotográfica.
Foto: Amanda Santos

Foto: Francisco Azevedo
 Acesse a nossa página no Flickr e veja mais fotos dos alunos do curso.www.flickr.com/photos/cursograndeangular


Um pouco da história da fotografia

Por Marcia Costa*

 

     Desde os primórdios, com a arte rupestre nas cavernas,  a pintura e os movimentos artísticos, o homem vem registrando tudo o que vê.  Com a fotografia não foi diferente.

     A máquina fotográfica nada mais é do que o aperfeiçoamento da câmera escura, utilizada por Aristóteles (que a usava para observar eclipses), e aperfeiçoada por Da Vinci em seus esboços de pintura. Essa câmera era uma caixa fechada, apenas com um orifício em uma das extremidades, e que projetava a imagem invertida em sua parede oposta. Quando apontada para um objeto, pessoa ou paisagem, a imagem era projetada de cabeça para baixo e servia de molde para o pintor.  Este podia fazer o esboço do que desejava  pintar. Assim funciona a câmera fotográfica, também.

     Partindo desse ponto, muitos foram os que tentaram fixar esta imagem em alguma superfície diretamente, sem  que houvesse  a necessidade  de  fazer o desenho para esboço e posteriormente o quadro.

Primeira fotografia feito por Niépce, 1826

     Um dos primeiros a conseguir este feito foi o francês Joseph Nicéphore Niépce. Em 1826, retratou a vista da janela de seu ateliê, essa imagem  levou oito horas para ser fixada em uma placa de estanho coberta de betume da judéia. Paralelamente a ele, outros homens no mundo tentavam reproduzir as mesmas experiências, como outro francês, Louis Jacques Mandé Daguerre.

No Brasil, um francês radicado em Campinas, Hércules Florence, desenvolveu negativos  e foi o primeiro a utilizar o termo “photographie”, em 1833. Porém, esta descoberta só veio a público em 1976, através do historiador Boris Kossoy, que apresentou as anotações  e os experimentos  de Florence ao Instituto de Tecnologia de Rochester, nos Estados Unidos, que aceita e confirma os resultados de Hercules.  Assim, o Brasil entra para a lista dos descobridores da fotografia, também

     Na França, Daguerre e Niépce começaram a trocar correspondências e informações sobre a fixação de imagens em placa de cobre sensibilizada com produtos químicos.

Com  muitos outros  fazendo pesquisa sobre este tipo de processamento e a morte de Niépce,  Daguerre expõe  a pesquisa  na Academia de Ciências e Belas Artes Francesa e vende ao governo  a invenção da fotografia em troca de uma pensão vitalícia, em 19 de agosto de 1839, na França.

Estojo com daguerreótipo

     Dessa forma surgiu o Daguerreótipo, nome dado ao equipamento e ao estojo onde era colocada a placa com a imagem gravada, após ser retirada da câmera. Placa esta,  de cobre, sensibilizada com prata e fixada com vapor de mercúrio,  que fora colocada na câmera (daguerreotipo), que  levava cerca de  20 minutos para fixar a imagem.

    A fotografia tornou-se  à sensação do momento. O problema é que a imagem era única, não havia a possibilidade de cópias. Para realizá-las, era necessário, no caso dos retratos,  que a pessoa ficasse sentada ou em pé,  imóvel, quantas vezes fosse o número de imagens desejadas, por um período em torno de  20 minutos para cada foto. Mas este processo não durou muito – logo a possibilidade de cópias surgiu, já que  as pesquisas não pararam.

Fox Talbot, na Inglaterra, inventa o Calótipo em 1841. Tratava-se de uma base de papel emulsionada com sais de prata que registrava uma matriz em negativo a partir da qual era possível fazer cópias positivas. Em 1851, Frederick Scott Archer demonstrou na Grã-Bretanha o Colódio Úmido, o  negativo de vidro,  processo 20 vezes mais rápido que os anteriores, em que os negativos apresentavam uma riqueza de detalhes semelhantes à do daguerreótipo, com a vantagem de permitir a produção de várias cópias. Passou-se então da cópia única na chapa de metal ao negativo de vidro, tornando possível a reprodução de cópias.

      Mas a fotografia despontou mesmo no mundo com a Kodak. Em 1888, com o slogan: “Aperte o botão que nós fazemos o resto!”,  a empresa lançou uma câmera portátil  de filme, capaz de produzir 100 imagens e de manuseio bem simples.

Primeira câmera popular da Kodak, 1888

Bastava comprar a câmera ( em torno de US$ 25), com filme para 100 imagens nas lojas de George Eastman. Depois dos cliques, era só levar a máquina de volta à loja. O filme era revelado, a câmera devolvida com mais um filme com 100 fotos por uns  US$ 10 e pronta para os novos cliques. Foi o “boom” da fotografia no mundo.

     De lá pra cá, quanta evolução! Hoje não se usa mais o  Daguerreótipo. Filmes e negativos tem um uso mais restrito.  O que temos  é um sensor, que  por meio de pulsos elétricos, formam a imagem e a armazenam num chip (cartão de memória), que  dependendo da capacidade de armazenamento pode guardar mais de 2000 fotos. Estas fotografias ainda podem rodar o mundo em minutos através da Internet.

A revolução digital veio aumentar e muito,  a popularidade da fotografia. Fazendo  crescer, também, o número de fotos produzidas individualmente, já que o filme ficava limitado ao número de chapas por rolo. Antes, aumentar o número de fotos acarretaria em custos mais altos com filmes e revelação, estes custos foram diminuídos  com a tecnologia digital. As fotos podem  ser armazenadas em  arquivos  virtuais, físicos  ou no computador, sem precisar que haja custo com revelação e ampliação.

     A fotografia evoluiu e muito, desde sua invenção. A cada dia  uma nova câmera, com novos recursos, surge  no mercado. Atualmente a  fotografia digital tem qualidade tão boa quanto a película (filme) e deve continuar evoluindo e, muitas novidades devem ocorrer no meio digital.

O mais interessante disso tudo é que a fotografia atualmente tornou-se popular, hoje todo mundo tem uma câmera, principalmente a do  celular.  Onde quer que você esteja, há alguém fazendo um registro fotográfico do momento.  São muitas selfies, retratos e visualizações no mundo.

*Diretora e professora no Grande Angular. Marcia Costa é Especialista em Artes Visuais, Formada pela UNESA/RJ, onde também formou-se em Fotografia e atua na área há mais de 15 anos. Trabalha como  Repórter Fotográfica na Secretaria de Estado de Educação e Ministra as disciplinas de Introdução a Fotografia, Fotojornalismo, Photoshop e  Fotodocumentário na Faculdade Pinheiro Guimarães/RJ

    

 

 

 

Câmera Reflex

Canon 7D

     Este artigo foi escrito pelo nosso parceiro do Foto Fácil, Rodrigo Jordy. Se você pretende trocar de câmera ou adquirir a sua primeira, fica aí uma dica.  
    
     Esta é a câmera reflex que considero a mais completa já fabricada pela Canon pois tem muitas características semelhantes às Full Frame com a vantagem de poder usar todas as lentes EF e EF-S, as Full Frame não podem usar as lentes EF-S pois elas foram feitas exclusivamente para as câmeras com sensor menor, o APS-C. Tudo isso graças a não apenas um mas dois processadores que atuam em conjunto permitindo que se trabalhe com mais velocidade gerando 8 fotos por segundo na resolução de 18 megapixels  e podendo usar ISOs bem elevados como 6400 com pouquíssimo ruído e 12800 já com algum ruído para casos especiais em que haja baixa iluminação no local.
     Aqui no Brasil é comum ver esta câmera sendo comercializada com a lente EF –S 18-135 f/3.5-5.6 super versátil, uma lente “faz tudo”. Mas também é uma câmera “faz tudo” pois ela não é boa só com fotos, é uma das poucas câmeras fotográficas que faz vídeos Full HD muito bem (acho que posso contar nos dedos de uma das mãos todas elas). É raro encontrar uma câmera fotográfica que tenha controles manuais de exposição disponíveis durante a filmagem, ou seja, que dê pra controlar abertura e ISO enquanto o vídeo é feito. A Canon 7D faz isso.
     O autofoco também está mais rápido na 7D pois ela possui 19 pontos de foco; também há 63 pontos de medição de luz; seu fotômetro vai de -5 a +5 mas só aparecem no LCD e no visor de -3 a +3; a velocidade do obturador varia entre 1/8000 e 30 segundos incluindo o modo bulb; o alcance do flash é de 12 metros; o LCD mede 3 polegadas; e seu visor possui cobertura de 100% do que vai ser fotografado diferente de outras câmeras reflex.
    
     Pontos importantes a serem verificados são: A vida útil do obturador desta
câmera é bem extensa, de 150 mil cliques; seu corpo é revestido de liga de magnésio e é resistente a poeira e intempéries; e o cartão de memória usado nela não é o SD e sim o antigo CF ou Compact Flash considerado mais seguro por profissionais devido aos seus contatos não ficarem expostos como os SD evitando uma eventual perda de dados ao tocar acidentalmente nestes contatos.

Equipamento

Qual equipamento comprar?
Por Marcia Costa
     No mercado existe uma grande variedade de equipamentos fotográficos, e muitos podem ficar em dúvida qual escolher na hora da compra. Uma boa dica, antes de qualquer outra, é adquirir um produto de marca conhecida no mercado, como a Canon, Nikon, Sony, Kodak, ou Samsung, entre outras. Outra questão é comprar em lojas, mesmo as virtuais, conhecidas no mercado e que lhe dêem garantia. Não compre um produto usado, principalmente os profissionais. Talvez uma objetiva usada ainda sirva, mas com testes (e cuidados com os fungos). Adquirir corpo de câmera digital usado é muito arriscado, pois você não sabe quantos cliques ela já efetuou, e o obturador pode estar “cansado”. Por isso, prefira sempre uma câmara nova.
 
Modelos de câmeras no mercado
    Para escolher uma boa câmera, você precisa saber qual o seu propósito com a fotografia. Você gosta de registrar apenas os momentos familiares, como passeios, férias, e festas? Para isso, uma câmera compacta será suficiente. Porém, estas também possuem uma infinidade de modelos. Então, como decidir qual comprar? Procure optar por um que atenda às suas necessidades em termos de funções. Se você gosta de regular a câmera para cada situação fotográfica, ajustar Iso, balanço de branco, flash, e compensação de exposição, procure as que lhe ofereçam mais opções destas regulagens. Se você deseja simplificar e apenas apertar o botão, câmeras com uma quantidade de pixels razoáveis, em torno de 10 a 12, são o ideal. Para que tantos recursos que você não vai utilizar, certo?
Entretanto, se você pretende fazer da fotografia o seu trabalho, é melhor começar diretamente com uma DSLR. Existem alguns modelos no mercado, com preços mais em conta e que são suficientes para iniciar na profissão. Procure adquirir um flash externo, pois os embutidos das câmeras não têm um grande alcance, nem opção de mudança de direcionamento. E se possível, garanta duas opções de objetivas. Se não for possível, então escolha uma lente de zoom que pegue da grande angular até uma meia tele.
Tipo de equipamento básico para iniciar na
fotografia profissional
     Nikon, Canon ou Sony? As três possuem ótimas câmeras.  A Canon e Nikon estão há mais tempo no mercado profissional, por isso têm mais opções de equipamentos e acessórios. Mas a linha Alpha da Sony está muito boa, e crescendo muito. O que faz uma excelente foto não é o melhor ou mais caro equipamento, mas o fotógrafo. Não adianta ter uma câmera de ponta, sem a técnica e criatividade na hora do clique.
      Por isso, a marca fica ao seu critério. O que você deve saber é que ao optar por determinada marca de câmera, você terá que seguir esta linha em todos os acessórios, pois não há compatibilidade entre eles. Compre o que mais lhe agradar e atender às suas necessidades.

Uma boa foto

O que é necessário para a produção de uma fotografia de qualidade?
Texto e fotos: Marcia Costa
     Para se fazer uma boa foto é necessário  um equipamento de ponta? Máquina e acessórios de alta qualidade? Se você possui, ótimo. Mas o fundamental  é a associação de técnica, sensibilidade, um bom olhar fotográfico e atenção na hora de fotografar.
    
    É muito importante conhecer o equipamento que você possui. Saber utilizar todos os recursos que ele disponibiliza, conhecer todos os ícones do menu e dial para utilizá-los no momento certo.
Saber utilizar o  Iso, fazer a  exposição correta,  sincronizar abertura de diafragma com a velocidade de obturador,  aliados a um olhar sensível, fará com que você produza fotos de melhor qualidade.
     
    Um cuidado com o enquadramento, o ângulo que você se encontra, fundo da imagem para que este não sobressaia mais que o assunto principal e uma boa  composição, incluindo ou eliminando elementos na imagem ajudará no resultado final.
Veja as fotos a seguir:
Fundo da imagem está tirando o destaque do assunto principal
A mudança de enquandramento, excluindo o fundo ‘poluído’
melhorou a foto.
     Na hora de clicar preste atenção não só na parte técnica ou  nos recursos que você está utilizando, mas também no que há em volta ou próximo do assunto que você está registrando, para avaliar o que  é importante fazer parte do enquadramento ou não. Para  que nada venha interferir  ou atrapalhar sua foto.  Tenha critérios, ousadia, escolha um tema, um assunto principal. Não deixe sua fotografia ser um monte de coisas juntas onde não dá para perceber o que você quer retratar. Como dizia  Cartier-Bresson “Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.”
Outro exemplo: Como a mudança do enquadramento destaca o assunto principal da imagem.

Início de tudo

Curso Grande Angular
Foto: Nana Tavares
Meu nome é Marcia Costa, sou fotógrafa há 16 anos, pós-graduada em Artes Visuais, e com extensa experiência em fotografia social, foto jornalismo e estúdio. Em 2007, dei meu primeiro curso de férias na Universidade Estácio de Sá sobre Fotografia Profissional e Digital. Estes cursos, porém, não davam direito à prática, frustrando a expectativa da turma, ansiosa para colocar a “mão na massa”.
Um grande número de ex-alunos, então, pediu para que eu organizasse saídas fotográficas. Realizei, atendendo a esta demanda, três workshops: em setembro de 2008, Fotografia da Natureza; em novembro do mesmo ano, Técnicas Fotográficas; e em abril de 2009, Fundamentos da Boa Fotografia.
A procura foi grande para estes workshops. Identifiquei, então, que as pessoas estavam procurando mais do que somente uma aula. A demanda era por um curso, algo mais aprofundado, porém, diferente dos outros: 100% prático. O formato do curso foi definido perguntando aos meus alunos o que eles realmente buscavam: menos teoria e mais prática.
Finalmente, em março de 2010 começaram as aulas da primeira turma do Curso Grande Angular. O nome do curso, associado a uma lente que faz grandes planos de imagem, surgiu da ideia de abranger um grande número de pessoas.
Alunas durante aula no Curso Básico
Hoje, o Grande Angular já está na sua 7ª turma. O curso possui aulas de Básico e Avançado em fotografia, Photoshop e Estúdio, além de e workshops em diversas áreas da fotografia.
Curso de Estúdio Básico
Os locais das aulas são sempre alguns dos mais belos cartões-postais do Rio de Janeiro, como o Parque Laje, o Jardim Botânico, o Forte de Copacabana e a Praia Vermelha. Lugares, inclusive, que possuem a segurança necessária para a utilização dos equipamentos.
Outro diferencial é o custo das mensalidades. O valor de investimento é acessível, disposto a alcançar todos os públicos que amem fotografia e que desejem aprender esta arte.
Saiba mais sobre o Grande Angular através do e-mail grandeangularfoto@gmail.com ou do telefone 21. 7415.7569.