Sensibilidade e elegância ditam as fotos de Everton Rosa

Fotógrafo brasileiro tem reconhecimento internacional pela sua obra

Por Gabriele Pereira*

     Nascido em Santa Catarina e com a família ligada a fotografia, Everton Rosa começou a dar os seus primeiros clicks ainda na infância. Como seu pai tinha um estúdio, o rapaz foi aprendendo na prática a área em que iria seguir pelo o resto da vida. Ajudando na produção e fazendo revelação de fotos de eventos como batizado e casamento, Everton, dividia seu tempo entre o trabalho no estúdio e a venda de frutas, além de diversos outros trabalhos para ajudar na renda.

Sonhando em ser dentista, por achar o consultório dentário o lugar mais interessante por onde morava, aos 16 anos, o gaúcho começou a frequentar sozinho cerimônias matrimoniais pela cidade. Foi, então, que decidiu ganhar dinheiro com a fotografia e aprender de fato a compor um belo retrato e desempenhar um trabalho melhor do que os outros colegas para conquistar clientes.

Com uma obra intimista e sensível, Rosa entra para a fotografia de casamento, um dos mercados mais movimentados economicamente do mundo. Sua elegância e jeito de atrair o lado mais profundo de seus fotografados, transformam álbuns simples em um tom clássico, sofisticado e único.

O destaque nacional chegou em 2007, após ficar responsável por registrar o casamento da apresentadora Ana Maria Braga, a loira ainda escolheu uma foto feita pelo fotógrafo para estampar o estúdio do programa Mais Você, da Rede Globo. Outros famosos também aderiram ao olhar técnico e genuíno de Rosa, como a atriz Larissa Maciel e o apresentador Otávio Mesquita.

Com mais de mil cerimônias no currículo, suas lentes foram parar no exterior. Fotografou em Buenos Aires, Punta del Este, Nova York, Jerusalém, Verona, Ibiza, Miami, Viena e muitos outros. Chamando atenção e atingindo status de elite nesse mercado, suas fotos ganharam espaço em revistas internacionais.

Sendo o mais requisitado em fotografias de casamento, Everton decidiu sair da monotonia e criou o conceito Street Wedding (casamento de rua), que consiste em captar as imagens em ambiente “fora da caixinha”, proporcionando fotos mais descontraídas e piegas, sem aquela tensão provocada pela cerimônia. Isso porque, esse novo estilo tem a liberdade de ser realizado em um lugar escolhido pelo casal, que traga um sentimento especial para os dois. Seja dentro do avião, na praia, na biblioteca ou até mesmo em cima de uma moto.

Atualmente, o catarinense ministra palestras e workshops mostrando toda a experiência adquirida durante a carreira e ensinando aos novos profissionais a como vender os seus próprios serviços.

Autor de livros e dono de um canal no Youtube, Everton Rosa é mais do que um fotógrafo, ele é um captador de emoções. Sua obra é dotada não só pela qualidade e criatividade, mas também pelos sentimentos que cada fotografia transmite. A importância da comunicação entre o retratista e o retratado é um dos caminhos essenciais para o sucesso de suas fotos.

 

* Gabriele Pereira: Estudante de Jornalismo na Faculdade Pinheiro Guimarães. É estagiária na equipe de Imprensa  do Curso Grande Angular, escrevendo artigos e fazendo entrevistas para o site do Curso

 

Seu olhar é sua melhor câmera

Por: Marcia Costa*

“A câmera que você usa não faz a menor diferença, todas elas registram o que você está vendo”, esta frase de Ernst Haas, dita na década de 1980, nunca foi tão atual. Recentemente uma propaganda para venda de aparelho de celular repercutiu grandemente entre os profissionais de fotografia. O comercial mostrava que o tal aparelho poderia fazer uma cobertura fotográfica de uma casamento. Mas como? Profissional que se preze não vai fazer um evento como este com uma câmera de celular! Porém, o que mais me chamou atenção no anúncio foi o fato de um convidado fazer os registros, pois o fotógrafo havia faltado ao evento, deixando esse furo com o cliente. Isso sim é um problema, denegriram uma classe inteira para um anúncio de telefone. Mas essa não é a questão que quero tratar aqui.

Pelo avanço da tecnologia e a grande melhora nas câmeras de celulares, além dos programas de edição de imagem que temos hoje, que todos os fotógrafos, mesmo utilizando uma câmera profissional Full Frame utilizam, não vejo como algo impossível as coberturas de eventos, como uma cerimônia de casamento, feita com celular, estarem acontecendo num curto espaço de tempo.

Capa da Revista Time, com foto da fotógrafa brasileira Luisa Dorr, feita com celular

A fotógrafa brasileira Luisa Dorr , foi escolhida para fazer as fotografias de capa de uma série de reportagens da revista Time. O equipamento? Um aparelho celular.
Em um Reality Show apresentado no canal a cabo Arte 1, um dos episódios era uma sessão fotográfica de nú, e os participantes tiveram que deixar as câmeras profissionais de lado e usar um celular. Os resultados foram maravilhosos.

O que quero mostrar com isso? Que o que disse Haas, há mais de 30 anos atrás, é atualíssimo. O modelo, a marca, o tipo de câmera que você vai utilizar é o que menos importa. Você precisa ter um olhar fotográfico. Saber sobre iluminação, enquadramento, conhecimento técnico. Saber o que é obturador, diafragma, Iso, fotometria. Ter criatividade. Precisa estudar! Qual equipamento você vai comprar para trabalhar? O que você quiser. Não adianta ter uma Ferrari e não saber pilotar. Podem chegar à sua frente mesmo de bicicleta. Por isso, se prepare. Não com o melhor equipamento, mas em conhecimento. Podendo comprar o melhor, é bom, mas não é o fator principal em fotografia.

 

*Diretora e professora no Grande Angular. Marcia Costa é Empreendedora e  Especialista em Artes Visuais, Formada pela UNESA/RJ, onde também formou-se em Fotografia e atua na área há mais de 15 anos. Trabalha como  Repórter Fotográfica na Secretaria de Estado de Educação e Ministra as disciplinas de Introdução a Fotografia, Fotojornalismo, Photoshop e  Fotodocumentário na Faculdade Pinheiro Guimarães/RJ

 

Alunas do Curso Grande Angular fazem estágio em espetáculos de dança

Por: Nana Tavares*

Qual é a melhor maneira de estudar fotografia? Na prática, é claro! Foi assim que as alunas do Grande Angular deram mais um passo no aprendizado. A produtora fotográfica RWP em parceria com o GA recrutou alguns alunos do nosso curso  para estagiar em diversos espetáculos de fotografia de dança.

Lettícia Paz, Wagner Mendes da RWP e Aline Lessa

Sob a direção e dicas da também fotógrafa Regina Mendes e sua equipe, os estagiários tiveram como experiência os desafios da fotografia de espetáculo, onde o fotógrafo precisa está atento para captar os movimentos e a iluminação de cada dança.

 – Fui aluna do Grande Angular, gosto de dar essa oportunidade de vivenciarem esse tipo de trabalho bem como outros através do estágio. Nossas estagiárias esse ano aceitaram o desafio e foram muito bem. Espero que a equipe da RWP tenha ajudado a acrescentar algo a mais em conhecimento para elas, destacou Regina.

Foto: Joyce Alves

Para Joyce Alves a experiência foi incrível e ajudou a superar seu medo e insegurança.

– A equipe RWP nos recebeu muito bem, foram dadas dicas de ajustes da câmera e como escolher os melhores ângulos. Antes de começar o espetáculo eu estava insegura, pois a gente sempre pensa que não vai conseguir, mas quando você está fotografando é uma extensão do seu olhar.  Assisti ao espetáculo através da lente da minha câmera e foi muito legal registrar isso. Essa é a grande diferença do Curso Grande Angular, os alunos aprendem na prática e isso proporciona sagacidade na hora de realizar um trabalho como este, pois é preciso conhecer bem as funções do equipamento. Essa oportunidade me deu ânimo para prosseguir.

Foto: Aline Lessa

Aline Lessa que também participou do grupo de estagiários, contou como foi realizar pela primeira vez esse tipo de trabalho.

– Fazer o estágio, foi uma experiência incrível e super  enriquecedora. Coloquei em prática e aprendi sobre as luzes do palco, quando usar ou não o flash, os bailarinos, entre outras dicas bem legais. Foi muito gratificante, pois aprendi a perder o medo, deixando a timidez de lado e encarando o desafio com confiança, ressaltou a fotógrafa.

Veja aqui algumas fotos das alunas:

Foto: Margareth de Carvalho

Foto: Joelma Lima

Foto: Lettícia Paz

Foto: Aline Lessa

Foto: Joyce Alves

Foto: Margareth de Carvalho

 

Foto: Joelma Lima

 

Foto: Lettícia Paz

*Estudante de Jornalismo na Faculdade Pinheiro Guimarães e Fotógrafa,  Nana Tavares é professora auxiliar e Assessora na equipe de Imprensa do Curso Grande Angular, produzindo artigos e fazendo entrevistas para o site do Curso

 

Sou um profissional?

Por: Nana Tavares*

 

O mundo fotográfico tomou grandes proporções ao longo das décadas, milhares de novos fotógrafos vêm surgindo no mercado.

E a fotografia é democrática. Nela encontramos diversos ramos, onde ao escolhermos um ponto, imprimimos nossa identidade.

Aos novos amantes dessa arte, muitas dúvidas surgem. Definir um perfil, uma marca, uma característica. Estudar, se aprimorar e continuar estudando, sim, o bom fotógrafo é aquele que sempre está disposto a priorizar o conhecimento, está atento ao mercado de trabalho, aos acontecimentos ao redor do mundo. Reinventar é a ação do momento, em todas as áreas, na fotografia não seria diferente! O mercado de trabalho para fotografia é um dos mais disputados atualmente, e é o seu diferencial que vai contar na hora do cliente escolher o seu serviço.

Muitos fotógrafos já foram dormir com uma pergunta na cabeça: será que já posso dizer que sou um profissional?

Se você fez essa indagação alguma vez, não foi à toa. A profissão tem os seus desafios, e acima de tudo, suas responsabilidades. A fotografia guarda momentos e emoções, conta uma história, traz com riqueza de detalhes a emoção vivida naquele momento.

Sim, devemos nos preocupar com isso, com a qualidade do serviço prestado. Quando compramos ou contratamos um serviço, esperamos que ele seja feito com excelência e que não deixe nada a desejar. É assim que seu trabalho deve ser visto. Nesse ponto o seu registro vai sobrepor à fotografia de um mero amador, este que tem sim o seu valor, mas você tem a obrigação de oferecer o melhor clique para seu fotografado.

 

*Estudante de Jornalismo na Faculdade Pinheiro Guimarães e Fotógrafa,  Nana Tavares é Professora Auxiliar e Assessora na equipe de imprensa do Curso Grande Angular, produzindo artigos e fazendo entrevistas para o site do Curso.

 

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA

INSCRIÇÕES ABERTAS:

Aulas práticas e apostila

Com a fotógrafa Marcia Costa*

Início 24 de fevereiro  de 2018 – Aulas aos sábados das 9:00 às 13:00

Requisito: Ter câmera fotográfica digital (profissional ou não) mas que tenha ajuste de modo manual

 

      1ª aula (24/02/18) – Sala de aula – Avenida rio Branco, 124 / 3º       andar – Centro/RJ;

      2ª aula (03/03/18) – Casa de Ruy Barbosa;

      3ª aula (10/03/18) – Urca – Praia Vermelha;

      4ª aula (17/03/18) – Forte de Copacabana;

      5ª aula (24/03/18) – Jardim Botânico.

Investimento: R$ 430,00 (à vista – depósito ou transferência bancária) ou via  PagSeguro (à vista ou parcelado no cartão (com juros)

 

Solicite a ficha de inscrição, conta ou  link (PagSeguro)  para pagamento através do  email:grandeangularfoto@gmail.com

 

Conteúdo das aulas: Câmeras – Sensores – Objetivas – Filtros – Modos de Prioridades – Obturador – Diafragma – Iso – Fotometria – Balanço de Branco – Introdução ao  Flash – Composição Fotográfica

Informações: 21- 9.7415.7569 (Claro / WhatsApp) / 9.8315.9394 (Tim)

 

 

*Diretora e professora no Grande Angular. Marcia Costa é  Empreendedora, Especialista em Artes Visuais, formada pela UNESA/RJ, onde também formou-se em Fotografia e atua na área há mais de 20 anos. Trabalha como  Repórter Fotográfica na Secretaria de Estado de Educação e Ministra as disciplinas de Introdução a Fotografia, Fotojornalismo, Photoshop e  Fotodocumentário na Faculdade Pinheiro Guimarães/RJ.

 

 

Workshop Como produzir um Smash the Cake

Com Mel Paes*

Data: 20/01/2018 – sábado

Horário: 9h as 13h

Local: Ateliê Favo de Mel Fotografia – Largo do Machado, 29 sala 506, Catete, RJ

Total de vagas: 5

Preço: R$ 399,90 (à vista – Depósito/transferência ou  no cartão via PagSeguro) ou Parcelado (com juros do seu cartão de acordo com o número de parcelas, via PagSeguro)

 Inscrição: grandeangularfoto@gmail.com

Programação

É na prática que se aprende! 

 

Neste workshop, você irá conhecer tudo sobre a produção de um ensaio do tipo smash the cake (esmaga bolo): como compor cenários criativos e sem exageros para esse tipo de sessão fotográfica, como trabalhar com as cores e a luz para obter um resultado alegre, como uma fotografia de criança deve ser, e o que fazer para o bebê entrar na brincadeira (e acalmar os pais se o bebê não curtir a novidade).

Durante o WS, receberemos 1 bebê e será demonstrado na prática todo o fluxo de um smash the cake: como tratar o bebê, como estimular o bebê a brincar com o bolo e como trabalhar os diversos ângulos para fotografar a bagunça com o bolo e a reação do bebê nesta atividade. 

 

Após a prática, discutiremos o fluxo da sessão e tiraremos todas as dúvidas da prática e reforçaremos o que for preciso.

  • O que é Smash the Cake, origem, idade ideal
  • Estilo, luz natural
  • O grande vilão açúcar, alergia alimentar e segurança
  • O bolo, como escolher e preparar
  • Planejando a sessão, onde fazer, iluminação, cenário, figurino, equipamento, limpeza
  • O bebê, personalidade, comportamento, estímulos durante a sessão
  • O processo criativo
  • A sessão, enquadramento, ângulos e posicionamento do bebê
  • Prática: tema do smash a definir

Requisitos:

  • Câmera DSLR
  • Conhecimento da técnica fotográfica e de seu próprio equipamento

O que está incluído:

  • guia de temas e cores para smash the cake [e-book]
  • cartão de cinza e círculo de cores
  • certificado impresso
  • grupo secreto para aprendizagem pós workshop

 

Solicite ficha de inscrição e dados para pagamento através do nosso email: grandeangularfoto@gmail.com

 

*Mel Paes  tem se especializado em fotografia de família desde 2011, com foco em fotografia de bebês. Possui formação internacional em fotografia de recém-nascidos, além  de conhecimentos técnicos sobre fisiologia de bebês e comportamento infantil. Sua experiência com crianças e seu olhar fotográfico para o cotidiano familiar cresce a partir do seu dia-a-dia com a própria família – suas filhas e seu esposo (e pai amoroso). Associada da ABFRN – Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos.

 

 

Bons filmes e fotografia

Por Marcia Costa

 

     Sabe aquele fim de semana que você  vai poder ficar em casa ou aquele feriado com nada pra fazer, só  descansar? É  uma ótima  oportunidade para assistir um bom filme, não é  mesmo?

   E, nada mais legal em poder assistir um  filme que tenha como tema a fotografia. Afinal somos fotógrafos!

   Separei umas dicas de filmes e documentários  sobre o tema, que estão   disponíveis  no YouTube,  para você aproveitar. Prepare a pipoca e bom filme!

Mil vezes boa noite – Drama – 1h57m

Consagrada fotógrafa de guerra, Rebecca (Juliette Binoche), vive um drama entre a profissão e a família, que não suporta mais a rotina  arriscada  das coberturas dos campos de batalhas e exige mudanças.

O Sal da Terra  – Biográfico / história – 1h50m

A trajetória de um dos mais importantes fotógrafos  brasileiro. O  filme conta o início de seus trabalhos documentais como Serra  Pelada, África, êxodo  até o grandioso Gênesis.

 

Clube do Bang Bang / Repórteres de guerra  –  Drama político – 1h46m

Fotógrafos tem a difícil tarefa de acompanhar os problemas na África do Sul, a fome, miséria e o descaso até as primeiras eleições após o regime do Apartheid. Além dos seus dramas pessoais, o filme retrata a trajetória do fotógrafo  Kevin Carter, vencedor do Pulitzer em 1994.  Baseado em fatos reais.

Nascidos em bordéis  – Documentário 1h25

A fotógrafa Zana Briski,  ensina a arte fotográfica  para crianças de um bairro de prostituição da Cidade de Calcutá, na Índia, revelando talentos e possibilidades onde só havia miséria. Vencedor do Oscar  de melhor documentário de Longa-metragem em 2005.

Abaixando a máquina – Ética e dor no fotojornalismo carioca – Documentário – 1h05

Acompanhando o cotidiano de vários fotojornalistas de jornais do Rio de Janeiro, expondo dilemas, sentimentos e conflitos vividos pelos profissionais, o filme trás questões inerentes à cobertura nos conflitos armados na cidade. Dirigido por Guillermo Planel e Renato de Paula, o filme trás depoimentos de Evandro Teixeira, Marcia Foletto,  Domingos Peixoto, entre outros

Abaixando a máquina 2 –  no limite da linha / Documentário – 1h30m

O filme de Guillermo Planel discute o impacto dos protestos de 2013 no jornalismo. O crescimento do movimento ativista, o aumento da utilização das redes sociais e mídias alternativas, a grande mídia e o jornalismo tradicional, anteriormente muito sólidos, tornam-se alvos de críticas e dúvidas. Com depoimentos de ativistas, jornalistas e políticos, o filme mostra as transformações sofridas pelo jornalismo.

Fotógrafo de guerra –  Documentário-biografia / 1h36m

O filme conta a trajetória de James Natchwey, fotógrafo de guerra que participou de várias coberturas de conflitos nas últimas décadas. O documentário mostra algumas de suas viagens e a forma como fotografava, trazendo questões sociais, miséria e violência.

Espero que tenham gostado das sugestões.

 

*Marcia Costa: Diretora e professora no Grande Angular. Marcia Costa é Especialista em Artes Visuais, Formada pela UNESA/RJ, onde também formou-se em Fotografia e atua na área há mais de 15 anos. Trabalha como  Repórter Fotográfica na Secretaria de Estado de Educação e Ministra as disciplinas de Introdução a Fotografia, Fotojornalismo, Photoshop e  Fotodocumentário na Faculdade Pinheiro Guimarães/RJ.

 

Workshop Fotografia de StreetStyle

2 modelos para você clicar e fazer seu portfólio

Sob a orientação da Fotógrafa Marcia Costa*

 

     A fotografia urbana está ganhando cada vez mais espaço. Hoje, muitos fotógrafos optam por trabalhar com ensaios externos e procuram fazê-los em ambientes diferenciados, algo atrativo e que saia do convencional. Os grandes centros urbanos viraram cenários dessa nova forma de capturar belas imagens.

Com essa proposta de uma fotografia alegre, de capturar a espontaneidade, o momento e compor tudo isso com as cenas urbanas, o Curso Grande Angular realiza  o Workshop de Fotografia de Streetstyle. Uma ótima oportunidade de produzir portfólio!!!

 

Apenas 10 vagas!

Requisito: Ter Curso Básico de Fotografia

Local: Do CCBB à Praça Mauá

Dia: 25/11/17

Horário: 9:00 às 13:00

Investimento: R$ 199,90 (à vista)  Parcelado via PagSeguro (com juros / opção de número de parcelas por conta do aluno)

Solicite ficha de inscrição e dados para pagamento através do nosso email: grandeangularfoto@gmail.com

 

 

* Diretora e professora no Grande Angular. Marcia Costa é Especialista em Artes Visuais, Formada pela UNESA/RJ, onde também formou-se em Fotografia e atua na área há mais de 15 anos. Trabalha como  Repórter Fotográfica na Secretaria de Estado de Educação e Ministra as disciplinas de Introdução a Fotografia, Fotojornalismo, Photoshop e  Fotodocumentário na Faculdade Pinheiro Guimarães/RJ

 

A banalização do trabalho fotográfico

Por: Marcia Costa*

      Ensaios por 100 reais. Acompanhamentos de bebês por R$29,90. Cobertura de casamento e 15 anos por 300 reais. Opções de entrega variada: editada ou não, no CD, por email, inclusive por  Whatsapp, é só escolher.  O que está acontecendo com os profissionais de fotografia, para cobrarem valores tão irrisórios por seus serviços?

Pensando bem: será que são profissionais? Será que estudaram fotografia? Será que sabem configurar o equipamento? Sabem o que é fotometria, profundidade de campo, pra que serve o Balanço de Branco? Usam modo de ajuste manual, dominam a câmera?  Ou são apertadores de botão?

Com o avanço da tecnologia e a facilidade de compra de equipamentos fotográficos, custos mais baixos para produção de fotografias (não temos a limitação do filme, revelação, é possível corrigir uma foto feita errada na edição) hoje todo mundo é fotógrafo.  Se tiver uma câmera, vai fazer bico de fotógrafo.  Nada contra a quem tem a fotografia como um ganho  extra. Muitos começam assim, mas, por favor, cobrem um valor justo pelo serviço.

Fico pensando se essas pessoas já fizeram as contas do custo para se colocar um equipamento na rua para realizar um trabalho fotográfico.  Que está desvalorizando a arte fotográfica.  Que prejudica aos que estudaram (não assistiram uma vídeo aula de 30 minutos e se declararam fotógrafos), investiram em equipamentos, e não é pouco o investimento.  Pois o profissional de verdade (aquele que estudou em bons cursos presenciais e com muita prática,  se preparou para executar tal profissão, compra livros pra se atualizar),  sabe que para trabalhar é necessário ter no mínimo 2 corpos de câmera, flashes, conjuntos de objetivas, filtros, fazer  manutenção do equipamento,  ter seguro, fundo de reserva para up grade  e, principalmente lucro! E tudo isso se faz como? Com o valor  cobrado. Como alguém que cobra 100 reais em um ensaio fotográfico externo, com duas trocas de roupa, consegue tudo isso?  Não o faz! Não há condições.

Porém o problema não é apenas de quem cobra, mas também, de quem contrata esse tipo de “profissional”. Por isso a fotografia, muitas vezes é desvalorizada, desmerecida.  Por conta disso, há muitos processos e pessoas reclamando de fotógrafos. Há inúmeros casos de pessoas que não receberam os serviços contratados ou não ficaram satisfeitos com o que receberam, pois não contrataram um profissional qualificado! Foram apenas pelo preço.   Existem casos de gente utilizando fotos de outros, para vender seu peixe, receber o dinheiro e não entregar o serviço ou entregar um trabalho de péssima qualidade. São os maus caráteres que existem em todas as profissões, infelizmente.

Eu pergunto a você que é ou se diz fotógrafo: como você é profissionalmente? Estudou?  Tem uma boa prática no que vai oferecer? Já tem condições de efetuar certos trabalhos como primeiro fotógrafo? Ou precisa praticar mais?  Faz contrato de serviço para se calçar de qualquer eventualidade? O bom profissional tem contrato por garantia do serviço contratado e entregue.

E o contratante? Está preocupado somente com o preço ou com a qualidade e referências do profissional contratado?  Isso é muito importante. Fotografia é pra vida toda, por isso é importante guardar seu momentos especiais, feitos por um profissional qualificado, mesmo que seja  mais caro do que o anúncio que você viu nas redes sócias, prometendo fotos lindas!

 

*Marcia Costa: Fotógrafa,  Empreendedora,  Especialista em Artes Visuais e Graduada em Fotografia. Atuante  na área há mais de 15 anos, é  Repórter Fotográfica na Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro,  Ministra as disciplinas de Introdução a Fotografia, Fotojornalismo, Photoshop e  Fotodocumentário na Faculdade Pinheiro Guimarães/RJ e é diretora e professora do Grande Angular Curso de Fotografia/RJ

 

 

 

 

História por trás das fotos de Alfred Eisenstaedt e Robert Doisneau

Famoso beijo no Time Square e do Hotel de Ville viram ícones da fotografia

Por: Gabriele Pereira*

 

     Assim como as cenas românticas de grandes obras cinematográficas, as fotos de Alfred Eisenstaedt e Robert Doisneau deixaram suas marcas na memória do romantismo. Suas fotografias capturaram o momento exato do polêmico beijo roubado de um marinheiro sobre a enfermeira e o outro de uma forma bem mais deliberada em frente a um dos hotéis mais famosos de Paris.

O ano de 1945 não apenas marcou o fim da 2ª Guerra Mundial, mas também a vida de um casal que comemorava nas ruas a rendição do Japão sobre os Estados Unidos. Um marinheiro contente pela vitória de seu País não se contentou de tanta felicidade e roubou em pleno Time Square, Nova York, um beijo de uma enfermeira que passava por ali. Ao perceber a cena, Alfred não hesitou em fotografar e assim fez o click daquilo que tornaria uma de suas fotografias mais famosas, intitulada “The Kiss”.

Publicada na revista Life, a imagem rapidamente ganhou destaque e com ela veio à curiosidade de saber a identidade do casal. Depois de muitos anos, finalmente descobriu-se que o marujo, sobrevivente da guerra, era George Mendonsa e a enfermeira que trabalhava em um consultório dentista na época, chamava-se Greta Zimer Friedman. Os dois nem ao menos se conheciam quando ocorreu o beijo e por muito anos ficaram sem saber os nomes um do outro.

Em 2012, após 67 anos daquele dia histórico, a rede de televisão norte-americana CBS reuniu o casal novamente, no mesmo local onde se cruzaram pela primeira vez. Greta contou ao canal, que não tinha percebido a aproximação do rapaz e quando se deu conta já estava envolvida pelos braços do soldado. George estava com a namorada Rita Petry, com quem viria a se casar, quando ouviu o anúncio da rádio sobre o fim da guerra e no auge da comemoração tascou um beijo na moça com trajes de enfermeira.

Neste mesmo ano do reencontro promovido pela CBS, foi publicado o livro The Kissing Sailor, que em português recebeu o título de O Marinheiro Beijador. Além de contar sobre a foto, a obra relata a história de Mendonsa, de como ele conseguiu sobreviver às batalhas e sua paixão pelas enfermeiras que ajudaram a salvar sua vida e de outros marinheiros.

Outra fotografia que tornou-se memorável foi o Beijo do Hotel de Ville. O fotógrafo Robert Doisneau, assim como Alfred Eisenstaedt também trabalhava para a revista Life, célebre publicação com grande importância para o fotojornalismo. Na década de 1950, o francês Robert recebeu a missão de tirar fotos do romantismo parisiense. Foi então, que avistou um casal se beijando em Paris, capital da França, e pediu para que repetissem a ação para fotografá-los.

O casal eram dois atores iniciantes e repetiu o beijo em três lugares diferentes. A imagem de Françoise Delbart e Jacques Carteaud em frente ao Hotel de Ville foi publicada pela Life, enaltecendo o romantismo francês.

Após 30 anos, a fotografia foi vendida para uma empresa de cartazes, que fez da imagem um dos pôsteres mais vendidos do mundo. Em 2005, Françoise leiloou a impressão original autografada por Robert Doisneau, que a presenteou dias depois do registro fotográfico. A imagem lhe rendeu cerca de 200 mil dólares.

Os fotógrafos responsáveis pelas duas icônicas fotografias seguiram com suas carreiras até o final de suas vidas. Doisneau, que dizia fotografar a vida como queria que fosse e não como ela é, faleceu em 1994, aos 81 anos. Já Alfred Eisenstaedt partiu em 1995, deixando um enorme acervo fotográfico, em grande parte de renomadas personalidades mundiais.

 * Estudante de Jornalismo na Faculdade Pinheiro Guimarães. Gabriele Pereira é estagiária na equipe de Imprensa  do Curso Grande Angular, escrevendo artigos e fazendo entrevistas para o site do Curso